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Profissionais de arbitragem têm sido destaques positivos na Copa Campina Grande de Futebol Amador

A Copa Campina Grande de Futebol Amador chegou em sua fase de mata-mata. No último domingo foram quatro partidas que definiram os primeiros quatro classificados às quartas de final da competição. Além das belíssimas jogadas, gols e do brilho das torcidas, a ótima aparição dos árbitros têm chamado a atenção nesta edição do torneio.

De acordo com a coordenação da Copa Campina Grande, até o último domingo, 36 profissionais de arbitragem, entre árbitros e assistentes, haviam trabalhado nas partidas do torneio. Na Vila Olímpica Plínio Lemos, palco das vitórias de Cruzeiro do Jeremias e São Paulo da 24 de Maio contra Gama do Ligeiro e Ouro Preto da Catingueira, respectivamente, no último domingo, a boa arbitragem comandada por Alexsandro Rodrigues e Jailton Araújo foi alvo de elogios de desportistas e atletas.

Alexsandro Rodrigues, que esteve acompanhado dos assistentes Wendel Gláucio e Geison Jefferson, na partida entre Cruzeiro e Gama, tem 45 anos, muitos destes dedicados à arbitragem no futebol amador de Campina Grande e região. De acordo com Alex, como é conhecido no meio, o aspecto físico tem que estar sempre em dia, uma vez que, por fim de semana, ele chega a apitar de quatro a cinco jogos.

— Tenho 14 anos de arbitragem no futebol amador, destes, há cinco sou filiado à Associação dos Árbitros da Paraíba. Meu grande sonho era o de chegar à escala da federação, mas, muito por conta da minha idade, creio que seja impossível. Agora é tentar deixar o corpo em forma e seguir trabalhando com muito profissionalismo. Nos fins de semana a gente chego a apitar de quatro a cinco jogos. É um pouco cansativo, mas é algo que gosto de fazer — afirmou.

Jailton Araújo esteve à frente da arbitragem na partida entre São Paulo e Ouro Preto ao lado dos assistentes Moisés Rafael e Jonathan Silva. Para ele, que também já atuou em partidas profissionais no futebol do estado, há uma diferença gritante entre as modalidades, sendo, a principal delas, estrutural. Estrutura essa que, segundo ele, é dada a todos os profissionais de arbitragem da Copa Campina Grande

— É uma diferença gritante entre apitar o futebol amador e o profissional. No profissional temos de tudo, todo um aparato, de segurança, ambulância, tudo, né? Já o armador, meu irmão, a gente sofre. Na várzea a gente sofre. Você vê os torcedores todos dentro de campo, ameaçando, às vezes até vemos torcedores armados. Uma estrutura como a gente enxerga na Copa Campina é raro no futebol amador, mas, amo o que faço e sempre busco dar o meu melhor — finalizou.

A Copa Campina Grande de Futebol Amador tem sequência no próximo domingo, quando mais quatro partidas acontecerão e definirão os últimos classificados e também os confrontos da fase de quartas de final do torneio.

Cariri Esporte

Com GE PB / Fotos: Pedro Pereira / Jornal da Paraíba

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